Os shoppings estão animados. Os analistas do Credit Suisse tiraram algumas conclusões depois de reuniões com fundos de shoppings. Uma delas é que há quase um consenso no mercado de que as vendas em 2022 devem, sim, se expandir e manter a boa performance já registrada no primeiro trimestre deste ano, quando as redes venderam como nunca.
Outra é que, para 2023, o cenário ainda é incerto e deve haver um esfriamento no setor em função de fatores de ordem macroeconômica que assolam o país, como inflação e juros.
E a terceira é que, diante desse cenário, há uma preferência dos analistas pelos shoppings de alta de renda, que devem ser beneficiados por uma transferência de recursos de viagens internacionais para o consumo doméstico.
“Há uma preferência por shoppings dominantes expostos ao público de maior renda, pois as condições cambiais podem ter limitado as viagens internacionais e transferido o consumo de bens de luxo para o mercado doméstico”, escreveram.
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